Turismo Cemiterial


Cemitérios são lugares fascinantes, cheios de curiosidades, símbolos, obras de arte e mistérios. O lugar escolhido para o repouso eterno de entes queridos pode ser também uma ilha de silêncio e paz, onde se pode repensar a vida, e caminhar por dentro de si mesmo. A arte cemiterial possui peculiaridades que convidam a uma análise minuciosa, desprovida de preconceitos.
Visite um cemitério. A morte faz parte da vida.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Cemitério do Bonfim de Belo Horizonte


O Cemitério do Bonfim em Belo Horizonte reúne uma vasta coleção de obras de arte da Belle Epoque, com peças de artistas consagrados na Europa e Estados Unidos. O espaço está sendo inventariado pelo IEPHA de Minas Gerais, e logo estará contando com visitas monitoradas. A identificação do acervo constatou esculturas de rara beleza, assinadas por nomes como Ettore Ximenes, Oreste Natali e João Scuotto, entre outros. Na foto um dos mausoléus mais suntuosos do cemitério, o túmulo de Raul Soares, todo em bronze e granito, de Ximenes, autor do famoso monumento à Independência em São Paulo, trabalho que assina junto com o arquiteto Manfredo Manfredi.
O Cemitério do Bonfim também é palco da famosa lenda urbana da "Loira do Bonfim", fantasma de uma mulher jovem e bonita que assombrava os taxistas na década de 50, mencionada nas obras de escritores como Pedro Nava e Carlos Drummond de Andrade.


Cemitério do Bonfim, Belo Horizonte
Rua Bonfim, 1120 - Bairro Bonfim

domingo, 20 de setembro de 2009

Cemitério de Pássaros



Na ilha de Paquetá, na cidade do Rio de Janeiro, o Cemitério dos Pássaros, na rua Manoel de Macedo, já é famoso. A fama maior é dos monumentos: “O pássaro abatido” e “O pouso do pássaro casado”. São várias mini covas onde os cariocas enterram os bichinhos. O local foi idealizado na década de 20 ou 30 por Pedro Bruno, um dos maiores artistas de Paquetá.
Para chegar até a ilha é necessário pegar uma barca no cais da histórica praça XV, no centro do Rio. A travessia dura cerca de uma hora. Telefone para contato: (21) 2533-7524.

domingo, 13 de setembro de 2009

Cemitérios Virtuais

Um site em que as pessoas falecidas ganham um perfil, recebem mensagens de saudade e até mesmo flores virtuais - gratuitas ou pagas, dependendo do volume e da escolha - está ganhando cada vez mais adeptos na França. O portal, uma espécie de "Orkut dos mortos", já tem mais de 10 mil tumbas virtuais, entre as quais são distribuídas diariamente cerca de 1,2 mil flores, garante o idealizador do endereço, Daniel Coing-Daguet.
Tudo começou em 2003, quando Coing-Daguet, um trabalhador também apaixonado por informática, criou o endereço www.lecimetiere.net para homenagear seus artistas, cantores e escritores preferidos que haviam morrido. Com o passar do tempo, ele montou perfis para os familiares que partiam, e depois para os amigos, os amigos dos amigos. Até que hoje qualquer pessoa pode se cadastrar no endereço e registrar a página de quem quer que seja - com a condição de que a pessoa esteja morta.
No espaço "petit anges" (anjinhos, em francês), o usuário encontra os perfis de crianças, enquanto que na butique é possível comprar, com cartão de crédito, as "flores" para deixar no túmulo visitado. As flores "duram" sete dias, e depois disso são eliminadas do túmulo - como nos verdadeiros cemitérios. As mais baratas podem ser compradas por 1,5 euro (R$ 3,78).Adicionar mais de uma imagem no perfil do defunto também não sai de graça: custa 1,25 euro (R$ 3,15) por foto extra − mesmo preço para colocar uma placa de homenagem no perfil do morto.Para quem não quer gastar nada, no entanto, existem as flores comuns, que podem ser depositadas acompanhadas de uma mensagem ao morto.

Visite: http://www.lecimetiere.net/

domingo, 6 de setembro de 2009

Cemitério dos Pretos Novos

Quando os empresários Ana Maria de la Merced e Petrucio dos Anjos resolveram fazer uma reforma no quintal de sua casa, no número 36 da rua Pedro Ernesto, Gamboa, centro do Rio de Janeiro, não imaginavam que se veriam numa cena digna do filme de terror Poltergeist – por sorte, sem direito aos fenômenos paranormais. Ossos, fragmentos de crânios e dentes começaram a sair dos buracos cavados pelo pedreiro, assustando as três filhas do casal. Só que a família não mora em cima de um cemitério índio, como no filme, e sim sobre uma parte do Cemitério dos Pretos Novos, sem vestígios ou localização confirmada até o dia da obra.

Lá eram enterrados os africanos recém-chegados, ou “pretos novos”, que morriam ainda nos armazéns do mercado de escravos – isso depois que o comércio escravista passou para a rua do Valongo, em 1769. Antes, quando o mercado operava na atal rua 1º de Março, os enterros eram no Largo de Santa Rita.


Saiba mais visitando: http://www.pretosnovos.com.br/

sábado, 5 de setembro de 2009

Caixões e urnas ecológicas


Ecopods são os caixões ecológicos criados por Hazel Selina, e são feitos com folhas de amoreira e papel reciclado compressado (principalmente jornais usados). A designer também desenvolveu urnas ecológicas totalmente biodegradáveis, produzidas com o mesmo material e disponíveis em diversas cores. Uma boa notícia para o momento em que o planeta registra mais de seis bilhões de habitantes, e uma degradação ambiental jamais vista.


Fonte: http://www.cemiteriosp.com.br/

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Passeio à noite em cemitério vira atração turística de El Salvador

Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/PlanetaBizarro/0,,MUL1290149-6091,00-PASSEIO+A+NOITE+EM+CEMITERIO+VIRA+ATRACAO+TURISTICA+DE+EL+SALVADOR.html