Turismo Cemiterial


Cemitérios são lugares fascinantes, cheios de curiosidades, símbolos, obras de arte e mistérios. O lugar escolhido para o repouso eterno de entes queridos pode ser também uma ilha de silêncio e paz, onde se pode repensar a vida, e caminhar por dentro de si mesmo. A arte cemiterial possui peculiaridades que convidam a uma análise minuciosa, desprovida de preconceitos.
Visite um cemitério. A morte faz parte da vida.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Exposição em Londres mostra caixões inusitados

Uma exposição na galeria Jack Bell, em Londres, mostrará caixões em formatos inusitados construídos em Gana.

A tradição é especialmente forte entre o povo ga, do sudeste do país. Acredita-se que o costume tenha se originado em Teshi, uma comunidade de pescadores nos arredores da capital Acra.

Na comunidade, pescadores eram enterrados em caixões em formato de peixe, com design inspirado em barcos de pesca e canoas.

Os caixões são feitos por Paa Joe, 65 anos, que os fabrica desde a década de 60. Em Gana, um caixão é um símbolo de status, ou uma forma de lembrar a personalidade ou o trabalho do morto.

O caixão mais antigo desse tipo foi feito em 1951 por dois carpinteiros, Kane Kwei e seu irmão Adjetei. Eles construíram o caixão para sua avó de 91 anos, que nunca viajara de avião mas sonhava em fazê-lo.

Homens de negócio são frequentemente enterrados num caixão no formato do carro Mercedes-Benz. Para um ga, é melhor se endividar do que economizar com funerais.


Em Gana, os enterros são vistos como parte da adoração dos ancestrais. O povo ga acredita que um espírito não pode se juntar à família celestial até passar pelos ritos funerários apropriados.
Os caixões inusitados que estão em mostra na Inglaterra são feitos por Paa Joe, 65 anos, que os tem fabricado desde a década de 60. Em Gana, um caixão é um símbolo de status, ou uma forma de lembrar a personalidade ou o trabalho do morto.
Jack Bell Gallery/BBC Brasil

http://noticias.bol.uol.com.br/entretenimento/2010/12/22/exposicao-em-londres-mostra-caixoes-inusitados.jhtm

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Sofá com design avançado



Pode até não parecer, mas isto é um sofá. Perfeito para pessoas com gostos exóticos.
Extraído de: http://www.etsy.com/listing/26259374/vonericksons-original-coffin-couch

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Caixão de suspeito de matar Kennedy será leiloado nos EUA

O caixão de Lee Harvey Oswald, suspeito de ter matado o ex-presidente dos Estados Unidos John F. Kennedy, será leiloado em Los Angeles, informou a casa de leilões Nate D Sanders.
O leilão deve acontecer no dia 16 de dezembro e ter lance mínimo de US$ 1 mil (cerca de R$ 1,7 mil). A casa de leilões, porém, espera vender o caixão por valor muito superior. "Há um grande interesse por Kennedy e tudo o que tem a ver com seu assassinato", afirmou Laura Yntema, gerente da Nate D Sanders.
Oswald foi preso cerca de uma hora depois de Kennedy ter sido morto a tiros no dia 22 de novembro de 1963, em Dallas. O suspeito nunca foi levado ao tribunal porque foi assassinado dois dias depois. Desde então, criaram-se teorias conspiratórias sobre o caso.
Uma dessas teorias era a de que o corpo enterrado em um cemitério no Texas não era de Oswald, mas, sim, de um agente russo parecido com ele. Em outubro de 1981, o corpo foi exumado a pedido da viúva, Marina, que queria comprovar se tratar de Oswald.
A perícia rejeitou a teoria do agente russo e o corpo foi enterrado novamente, em um novo caixão. O original, que será leiloado, está sendo vendido pela funerária Baumgardner.

Lance mínimo será de US$ 1 mil (cerca de R$ 1,7 mil)


Foto: Reuters
O caixão original de Lee Harvey Oswald, em foto sem data

 

 

 

 

Fonte:  iG São Paulo

domingo, 21 de novembro de 2010

Funerária de Governador Valadares transmite enterros ao vivo

O grande fluxo de cidadãos que deixam o município de Governador Valadares na busca de oportunidades nos EUA levou uma funerária a transmitir enterros ao vivo para que a família emigrada da pessoa morta possa acompanhar as honras fúnebres apesar da distância.
A funerária Gonzaga, a mais tradicional do município, situado no interior de Minas Gerais, oferece a transmissão ao vivo pela internet da missa, do cortejo fúnebre e, inclusive, do enterro, para que os 40 mil cidadãos da cidade que vivem no exterior possam dar o último adeus a seus entes queridos.
Governador Valadares, de 230 mil habitantes, é uma das cidades brasileiras com maior número de emigrantes nos Estados Unidos e sua economia, que se movimenta em torno da cotação do dólar, depende em grande parte das remessas enviadas pelos familiares fora do país.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/833955-funeraria-de-governador-valadares-mg-transmite-enterros-ao-vivo-para-emigrantes.shtml

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Cemiterio de animais

Quem ama seus bichinhos de estimação, e vive em Minas Gerais já pode contar com um cemitério adequado para eles. Trata-se do REVIVER - CEMITÉRIO DE ANIMAIS. O espaço foi idealizado de forma a amenizar a dor dos enlutados, e promover um fim digno para aqueles que enchem nossas vidas de amor e alegria. Atende 24 horas.


No site é possível fazer uma homenagem virtual para os animais que já se foram: www.cemiteriodosanimais.com.br


Para quem prefere a cremação já existe também uma empresa especializada também em Minas Gerais, é a Pampulha Memorial, que também atende 24 horas.

http://www.pampulhamemorial.com.br/

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Um homem, seu cavalo e seu cão

Um homem, seu cavalo e seu cão, caminhavam por uma estrada. Depois de muito caminhar se deu conta de que ele, seu cavalo e seu cão haviam morrido.  Às vezes os mortos levam tempo para se dar conta de sua nova condição. A caminhada era muito longa, morro acima, o sol era forte e eles ficaram suados e com muita sede. Precisavam desesperadamente de água.
Numa curva do caminho, avistaram um portão todo magnífico, todo de mármore, que conduzia a uma praça calçada com blocos de ouro, no centro na qual havia uma fonte de onde jorrava água cristalina.
O caminhante dirigiu-se ao homem que numa guarita, guardava a entrada.
- Bom dia, ele disse.
- Bom dia, respondeu o homem.
- Que lugar é este, tão lindo? ele perguntou.
- Isto aqui é o céu, foi a resposta..
- Que bom que nós chegamos ao céu, estamos com muita sede, disse o homem.
- O senhor pode entrar e beber água à vontade, disse o guarda, indicando-lhe a fonte.
- Meu cavalo e meu cachorro também estão com sede.
- Lamento muito, disse o guarda. Aqui não se permite a entrada de animais. O homem ficou muito desapontado
porque sua sede era grande.
- Mas ele não beberia, deixando seus amigos com sede.
Assim, prosseguiu seu caminho. Depois de muito caminharem morro acima, com sede e cansaço multiplicados, ele chegou a um sítio, cuja entrada era marcada por uma porteira velha semi-aberta. A porteira se abria para um caminho de terra, com árvores dos dois lados que lhe faziam sombra.
A sombra de uma das árvores, um homem estava deitado, cabeça coberta com um chapéu, parecia que estava dormindo:
- Bom dia, disse o caminhante.
- Bom dia, disse o homem.
- Estamos com muita sede, eu, meu cavalo e meu cachorro.
- Há uma fonte naquelas pedras, disse o homem e indicando o lugar.
Podem beber à vontade.
O homem, o cavalo e o cachorro foram até a fonte e mataram a sede.
- Muito obrigado, ele disse ao sair.
- Voltem quando quiserem, respondeu o homem.
- A propósito, disse o caminhante, qual é o nome deste lugar?
- Céu, respondeu o homem.
- Céu?
- Mas o homem na guarita ao lado do portão de mármore disse que lá era o céu!
- Aquilo não é o céu, aquilo é o inferno.
O caminhante ficou perplexo.
- Mas então, disse ele, essa informação falsa deve causar grandes confusões.
- De forma alguma, respondeu o homem. Na verdade, eles nos fazem um grande favor. Porque lá ficam aqueles que são capazes de abandonar até seus melhores amigos...


Este texto, de autoria desconhecida, reflete duas importantes lições: uma é a incompatibilidade das pessoas de bom caráter com as religiões que pregam os jardins do Éden ou a danação eterna para a humanidade após a morte, mesmo com todas as injustiças e desigualdades que já sofremos em vida. E a outra é a importância da amizade. Qualquer idéia de uma "salvação" (seja lá o que for que isso signifique) que não atinja aos outros seres vivos do planeta não interessa. Pelo menos não para mim.

domingo, 29 de agosto de 2010

Sisifo, o homem que enganou a morte

Sísifo, mítico fundador da cidade de Corinto, foi o mais astuto dos mortais. Viu acidentalmente quando Zeus raptou Egina, filha do Rio Asopo, e delatou o raptor ao pai da moça em troca de uma nascente que Asopo fez brotar na cidadela de Corinto.

Zeus, encolerizado, enviou Thanatos, a morte, para buscá-lo, mas de algum modo Sísifo conseguiu enganar e prender Thanatos. Como ninguém mais morria, Hades estrilou e Zeus providenciou sua libertação.
O precavido Sísifo, no entanto, avisara a esposa Mérope para não prestar-lhe as usuais honras fúnebres, de modo que Hades, indignado, não podia recebê-lo no mundo subterrâneo. Sísifo desculpou-se humildemente com o deus e garantiu-lhe que, se pudesse voltar, puniria a “sacrílega” esposa por sua impiedade e resolveria o problema. O deus concordou, e o espertalhão voltou tranqüilamente ao mundo da superfície e viveu ainda muitos anos...

Algum tempo depois, o mais esperto e bem-sucedido ladrão da Grécia, Autólico, filho de Hermes e vizinho de Sísifo, tentou roubar-lhe o gado. As reses desapareciam sistematicamente sem que se encontrasse o menor sinal do ladrão, porém Sísifo ficou desconfiado porque o rebanho de Autólico aumentava à medida que o seu diminuía. Mas Sísifo era um homem letrado (foi, aparentemente, um dos primeiros gregos a dominar a escrita) e deu um jeito de marcar os cascos dos animais com sinais de modo que, à medida que o gado se afastava de seu curral, aparecia no chão a frase “Autólico me roubou”...
Certas versões relatam que da união entre Sísifo e Anticléia, filha de Autólico, nasceu Odisseu, um dos principais heróis da mitologia grega.

As vitórias dos mortais contra os deuses, no entanto, duram pouco. Sísifo morreu de velhice e voltou ao Hades pelas vias normais. Por precaução, foi condenado a uma tarefa contínua e eterna, que não lhe deixava tempo para descansar ou pensar em fugas: empurrar um pesado rochedo para o alto de um morro.


O detalhe torturante é que essa pedra tinha um peso calculado de tal forma que, a poucos metros do cume, faltavam forças a Sísifo e a pedra rolava encosta abaixo, começando tudo outra vez, pela eternidade. A expressão hoje designa qualquer trabalho que pareça interminável.

O mito foi explorado de forma genial pelo escritor Albert Camus. Para saber mais:

http://eja.sb2.construnet.com.br/cadernosdeeja/tempolivreetrabalho/tlt_txt1.php?redir=le&acai3_cod=1291128&url=http%3A%2F%2Fwww.geocities.com%2Fserouseja%2Fcamus%2Fsisifo.htm

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Pênis de anjo de cemitério alemão é roubado



A estátua de um anjo no cemitério de Bornstedt (Alemanha) ficou sem pênis. O roubo aconteceu no jazigo da família de Wolfgang Joop, famoso estilista alemão. O anjo havia sido levado da mansão de Joop para o cemitério após a morte do seu pai, em 2008. Desde então, a administração do local vinha recebendo várias queixas de pessoas incomodadas com a exposição do membro angelical.
"Minha mãe sugeriu que eu baixasse um pouco o pênis. Mas decidi não fazer isso, e algumas vezes senhoras cobriam o pênis com flores", disse Joop poucos dias antes do roubo.

A diretora do cemitério, Jutta Erb-Rogg, mostrou-se revoltada com o vandalismo, segundo o site "Orange News":

"É inacreditável e terrivelmente triste. O anjo era arte e não pornografia. Não há previsã para a restauração da obra de arte.

http://oglobo.globo.com/blogs/moreira/posts/2010/07/23/roubado-penis-de-anjo-em-cemiterio-na-alemanha-310432.asp

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Quadro de Portinari: "O Enterro", desaparece de museu em Olinda

Um Portinari desapareceu do Museu de Arte Contemporânea (MAC-PE), em Olinda. O quadro chamado Enterro, mede 0,23m 0,33m, e foi pintado em 1959 em óleo sobre madeira pelo célebre pintor paulista Cândido Portinari. Os funcionários do local sentiram falta da obra, que segundo eles estava localizada por trás de uma janela, no final da tarde de quarta-feira.

Integrante da série azul do pintor, o quadro está fora do circuito comercial, mas as obras assinadas por Portinari podem valer cerca de R$ 1,2 milhão.

A Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe) acionou as polícias Federal e Civil, através das delegacias de Roubos e Furtos e de Crimes Contra o Patrimônio Público e também a Interpol. Peritos do Instituto Tavares Buril (ITB) e do Instituto de Criminalística (IC) estiveram no museu para coletar materiais para a análise. Técnicos s também realizaram perícia.


http://www.divirta-se.uai.com.br/html/sessao_7/2010/07/15/ficha_agitos/id_sessao=7&id_noticia=26251/ficha_agitos.shtml

domingo, 4 de julho de 2010

Restos mortais de Caravaggio são expostos pela primeira vez

Exatos 400 anos depois de morrer, o pintor italiano Michelangelo Merisi da Caravaggio (1571-1610) ganha na Toscana uma exposição tão realista quanto a própria obra: a de seus restos mortais, ao alcance dos olhos curiosos do público pela primeira vez desde que foi realizada neste ano a identificação por DNA e carbono 14.Os ossos, que estão em uma urna de cristal, chegaram no sábado em um veleiro ao pequeno porto de Toscana, onde aparentemente Caravaggio morreu de malária. A exposição começou neste domingo.
Muito mistério marca a vida e a morte deste que é um dos mais estudados artistas do mundo. O pintor teve que fugir de Roma por ter matado uma pessoa durante uma briga e teve o nome sempre envolto em polêmica graças às pinturas religiosas cheias de incorreções e reinterpretações.
As autoridades locais organizaram uma cerimônia "para dar um fim digno" ao pintor, cujo realismo revolucionou a história da arte. "Estou feliz pela volta dele (Caravaggio) e por dar o tratamento que merecia", afirma Silvano Vinceti, presidente do Comitê Nacional para a Valorização dos Bens Históricos, Culturais e Ambientais, entidade sem fim lucrativo que também esteve à frente do trâmite.
A urna com os ossos ficará à mostra este mes no espanhol Forte Stella, ao lado de uma exibiçao de fotos sobre as fases da pesquisa que levou aos ossos do pintor barroco, grande mestre do uso do claro-escuro.
Depois de mais de um ano de testes em ossos achados em uma igreja de Porto Ercole, os cientistas chegaram à conclusão em junho de que são de Caravaggio com uma probabilidade de 85% de acerto.
Para explicar a morte do pintor, em 18 de julho de 1610, quatro universidades se juntaram em um projeto que envolveu biólogos, historiadores e antropólogos.
Os cientistas examiram os restos de cerca de 200 pessoas. No fim, o material de número 5 foi o atribuído ao pintor, já que pertence a um homem que morreu na faixa dos 40 anos por volta de 1610, o que bate de fato com os registros sobre o artista.
Já se sabia que Caravaggio sofria de saturnismo, intoxição por chumbo, e os testes encontraram grande presença do elemento.
Famoso pelo realismo em quadros como "Baco", "Os discípulos de Emaús" e "O sacrifício de Isaac", Caravaggio é descrito no teatro, cinema e literatura como um dos homens mais atormentados da história.
(Na foto o geólogo Antonio Moretti (E) carrega os restos mortais de Caravaggio expostos pela primeira vez)

Fonte: AFP Italia

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Arte no cemitério

Em um despretensioso passeio por um cemitério se pode encontrar desde obras singelas, construídas por autores anônimos, até peças de relevante valor artistico. Basta ter olhar atento, e um pouco de informação. Uma das obras mais importantes do século XX por exemplo, "O Beijo" do romeno Constantin Brancusi pode ser vista num Cemitério.



"O Beijo" é uma escultura que mostra dois amantes entrelaçados num beijo apaixonado só se distinguem o suficiente para serem identificáveis como indivíduos diferentes. Apenas uma linha mediana separa os corpos colados. Das duas figuras vêem-se apenas os olhos, a boca (reduzida a um minúsculo traço de união) e os cabelos, sugeridos em algumas incisões curvadas, enquadrando os rostos amorosos entrelaçados. Brancusi privilegiou a simplicidade formal e a coerência à expressividade das figuras. Constantin Brancusi realizou uma primeira versão de "O Beijo" em 1907, depois a simplificou e a transformou em monumento fúnebre no cemitério de Montparnasse, em 1910, dedicando-a a uma amiga que se suicidou por amor.


Brancusi reduziu as suas esculturas ao mais básico, ao mais abstrato, emprestando-lhes uma vitalidade rudimentar. Este artista significou uma influência extraordinária na escultura e arte abstrata em geral do século XX. A grandiosidade simples das suas obras provoca uma sensação de liberdade e de força. E a genialidade deste artista não é reconhecida apenas em valores artísticos.  Uma escultura do artista plástico romeno quebrou um recorde mundial em leilão na Christie's, de Nova York, ao ser US$ 27,456 milhões (cerca de R$ 68,5 milhões). Trata-se da escultura Pássaro no Espaço, uma peça de mármore que mostra uma ave subindo aos céus.
O recorde anterior pertencia a outra obra de Brancusi, "Danaide", vendida por US$ 18,1 milhões, em maio de 2002.


quarta-feira, 19 de maio de 2010

Arqueólogos descobrem túmulo de 2.700 anos no sul do México

Arqueólogos descobriram em um vale do sul do México um túmulo que pode ter até 2.700 anos e que seria a prova mais antiga no México e América Central do uso de pirâmides como recintos funerários. Dentro de uma pirâmide que devia ter cerca de sete metros de altura foi encontrado, no sítio arqueológico de Chiapa de Corzo, no Estado de Chiapas, o túmulo de quatro pessoas: um homem e uma mulher que aparentemente ocupavam alto escalão na sociedade zoque ou olmeca, um menino e um jovem.
"Avaliamos que data de 700 ou 500 anos antes de Cristo, ou seja, entre 2.500 e 2.700 anos atrás", disse.
Dentro da pirâmide - com escadas de barro e um templo na parte superior -, os restos mortais do homem traziam um colar e pulseiras nos braços e tornozelos, feitos de milhares de contas de jade, âmbar e pérolas de rio, além de uma pequena máscara de estuque com resquícios de obsidiana (vidro de cor escura) verde.
Chiapa de Corzo foi um antigo centro comercial e administrativo cuja origem remonta a quase 3.500 anos e que serviu de ponto estratégico nas rotas comerciais entre o Golfo e o Pacífico. Hoje é um sítio arqueológico aberto ao público.

http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2010/05/arqueologos-descobrem-tumulo-de-2700-anos-no-sul-do-mexico.html

quinta-feira, 13 de maio de 2010

A visão da morte desvendada



Cientistas acreditam ter encontrado a explicação para os relatos feitos por pessoas que estiveram perto da morte, de visões como uma “luz no fim do túnel” ou de imagens dos momentos vividos desfilando como um filme diante dos olhos. A equipe da Universidade de Maribor, na Eslovênia, examinou as informações de 52 pacientes durante o momento de uma parada cardíaca  e concluiu que esses fenômenos se devem aos altos níveis de dióxido de carbono (CO2) no sangue naquele exato momento, por conta da suspensão da respiração.
Os níveis elevados desse composto químico foram registrados em 11 pacientes que relataram ter vivido experiências do tipo, segundo um artigo na revista cientifica “Critical Care”. Os pesquisadores não encontraram nenhum padrão associado a sexo, idade, escolaridade, credo, medo da morte ou drogas ingeridas durante o processo de ressuscitamento.

Jornal O Tempo, Belo Horizonte, 10 de abril de 2010. Caderno Interessa, p. 21

segunda-feira, 10 de maio de 2010

A Celebração da Morte: turismo étnico na Indonésia

Martha Lobo jaz no caixão fechado há poucas horas. Esculpido em motivos austronésios, o caixão repousa no centro do tongkonan, tradicional abrigo ritual com teto em forma de barco. E o tongkonan, com caixão, defunta e tudo, acaba no centro da foto. Click. Verdade que a faixa com a imagem de qualidade duvidosa da senhora de 84 anos falecida há cinco meses (causas naturais) não compõe bem com o cenário fúnebre – é um toque moderno demais. Mas os turistas, pós-modernos, seguem fotografando, entre goles de vinho de palma, gritos de porcos morrendo e caras de espanto. São turistas da morte. À procura de quê? As covas ou o funeral? Um sorriso surge na janela do caminhão em uma esquina de Tana Toraja, capital da morte na Indonésia. “A rua que segue vai para as covas. A que sobe vai para a cerimônia. Vai uma carona?” Então o rapaz explica, a caminho da festa, que abdicou da agricultura para levar gente aos funerais de caminhão. Turistas são frequentes – os locais não se importam. “É uma honra.”
Tana Toraja vive uma eterna celebração da morte. Seus funerais animistas seguem a tradição de manter o morto em casa, embebido em formol, por meses ou anos, até que a família tenha dinheiro para comprar uns cem porcos, 20 búfalos, 20 quilos de doces, centenas de quilos de arroz e litros de vinho de palma para receber até mil pessoas em três dias de festa. O cortejo então deposita o morto em uma cova aberta na pedra da montanha ou em cavernas onde o passado de morte é lido nas pilhas de ossos. Custa 500 milhões de rúpias indonésias: 100 mil reais. Ou três vezes isso. Mas é como se manda um morto para o outro mundo. “Bem-vindo ao funeral”, anuncia o auto-falante no centro do rante, área onde são erguidas vinte barracas feitas com gotong-royon, troca de trabalho entre famílias. “Saiam do caminho”, continua o alto-falante, orquestrando a chegada de centenas de pessoas em vans superlotadas que sobem a trilha de lama. Recebidos com kopi, café não filtrado, eles se enlameiam a caminho das barracas onde passarão os próximos dias. A tradição manda trazer presentes: porcos, dinheiro, tudo registrado – eles criarão um débito à família que recebe. Mas todo mundo morre um dia, então uma mão lava a outra. “É como dizemos que sentimos muito”, diz Supresenar Padavran, de 22 anos, sobrinho da morta. “Aqui as pessoas se conhecem nos funerais”, diz, segurando a mão de um rapaz. “Esse é meu primo. Acabei de conhecer, temos o mesmo sobrenome. Essa é a função do funeral, é nosso evento social.” Os porcos gritam. Alguns, presos a bambus, passam carregados. Horas depois, sua carne é servida assada no mesmo bambu. Come-se com arroz – e a boca aberta, rindo. É dia de festa. Para os torajas, os aluk to mate, ritos da morte, são parte integral do aluk to dolo, rituais para os ancestrais que formam a religião animista. A crença é de que o sacrifício animal – por exemplo, de um búfalo albino (que pode valer até 8 mil dólares, mais que um carro) –, alimenta o morto, ajudando-o a abandonar o cadáver e alcançar o reino do descanso. Quanto mais importante o morto, maior o investimento. Sem o ritual, o espírito fica a vagar pela rotina dos vivos – até atrapalhando as safras de arroz. Hoje os mortos não só não atrapalham como turbinam a economia. Com cerca de 400 mil habitantes, a maioria ao redor de Rantepao (45 mil habitantes), Tana Toraja ocupa 3.205 quilômetros quadrados no coração de Sulawesi, no norte do país. Desde os anos 1970, com o boom turístico de ocidentais na Indonésia, Toraja tem recebido mais de 50 mil estrangeiros por ano. A economia local (café e arroz), tem se expandido com hotéis, restaurantes e agências de viagem. Nos bares, ex-agricultores com inglês claudicante oferecem tours com segredos das melhores covas. Ganham cerca de 20 dólares por dia. Um balconista faz 45 dólares por mês. Quando o governo decidiu promover o turismo no país, em 1991, o calendário oficial já trazia a “estação dos funerais” dos torajas. Julho seria o “melhor” mês para visitar os dez sítios mortuários a minutos de carro de Rantepao. A estrutura estava pronta. Em Lemo, cravada em um paredão, uma sacada com tau-taus (efígies de madeira esculpidas à semelhança dos mortos) recebe o visitante literalmente de braços abertos. Em Londa, além das tau-taus, uma caverna guarda caixões apodrecidos. E há as oferendas de Ke’te Kesu.

A tradição diz que o morto retorna à vida e precisa dos pertences, inclusive roupas, joias e dinheiro – mas os roubos arrefeceram o costume, hoje mais simbólicos. No sítio, entre pilhas de fêmures e caveiras, há uma ossada envolta por cigarros e garrafas de cerveja. Outro caixão leva uma pilha de documentos, diplomas, certidões, um molho de chaves e um ventilador. Questão de personalidade. Por até 350 dólares por três dias de tour, o turista imerge nessa cultura da morte, tira fotos com caveiras e vai ao funeral. Assim a morte virou business – o que é devastador para uma cultura tão localizada, como escreve a antropóloga Kathleen Adams.

O turismo reiventou a cultura da morte de Toraja, diz Adams, “renegociando” seus símbolos no “mercado étnico”. Se antes os tongkonan eram restritos aos rituais, hoje em todo canto surgem casas com tetos pontiagudos (que a prefeitura financia em nome do turismo). Nos sítios, ossos têm sido empilhados para criar composições à moda “trem do terror”. Barracas de artesanato vendem tau-taus em qualquer tamanho, pequenos caixões, pulseiras de caveiras. Se o turista não compra, o sorriso se vai. 
Willian Vieira. Crônica publicada originalmente na edição 583 de CartaCapital, de 17 de fevereiro de 2010

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Cinetério reúne Zé do Caixão, animação de terror e instalação macabra


A praça do cemitério da Vila Nova Cachoeirinha (zona norte de São Paulo) é o local onde acontece a quarta edição do Cinetério, organizado pelo Centro Cultural da Juventude Ruth Cardoso. O evento, no próximo sábado (dia 1º de maio), começa a partir das 21h com o representante máximo do terror nacional, Zé do Caixão. 
Depois, a animação francesa "Fear(s) of the Dark" (foto)  será exibida ao ar livre. O desenho, em preto e branco, é uma coletânea de contos de terror que são ligados uns aos outros por um estranho homem de sorriso diabólico.
A trilha sonora será executada pelo DJ Thomash (Voodoohop) e o público poderá ainda conferir uma videoinstalação do StudioIntro. 

Este tipo de evento se torna cada vez mais comum no Brasil, e em diversos países da América Latina, o que representa um grande avanço na apropriação destes espaços.
Informações: http://guia.folha.com.br/passeios/ult10050u727194.shtml

sábado, 17 de abril de 2010

Muro de cemitério vira galeria de arte

Uma idéia genial está revolucionando a aparência do muro de um cemitério em Piracicaba, interior de São Paulo. Artistas foram convidados a ilustrar os muros, e o resultado final foi primoroso. Em outras localidades estes espaços costumam ser utilizados por vândalos para pichações sem sentido, mas neste município se tornaram uma atração à parte. O resultado final é muito bonito, e a população aprova a iniciativa.


Idéia muito boa, que merece ser copiada por outras cidades.
Para quem se interessou, aqui há o link de um video-reportagem que mostra o processo de pintura dos muros do cemitério de Piracicaba:

http://eptv.globo.com/emc/VID,0,1,13734;1,pintura+cemiterio.aspx

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Livro que não pode faltar na estante de um estudioso de cemitérios



Trata-se do "Metrópole da morte, necrópole da vida" do cemiteriólogo Eduardo Coelho Morgado de Rezende. 
É uma obra delicada, sem ser prosaica, e aborda várias questões importantes a respeito da apropriação dos espaços cemiteriais, mais precisamente o de Vila Formosa. Prefácio de Geraldo Nunes, Editora Carthago.
Imperdível para quem aprecia o assunto.

sábado, 10 de abril de 2010

Obon - dia dos mortos budista

É um evento budista anual dedicado aos ancestrais. Segundo a crença, quando se comemora o Obon, os espíritos dos antepassados retornam a este mundo, a fim de reencontrar seus familiares.

Tradicionalmente, lanternas (mukaebi) são penduradas em frente das casas para guiar os espíritos, danças próprias (bon odori) são apresentadas, túmulos são visitados e oferendas de alimentos são feitas nos altares domésticos e nos templos. No final, lanternas flutuantes são colocadas em rios, lagos e mares para que possam guiar as almas de volta ao mundo espiritual. Os costumes seguidos variam fortemente de região para região.


Obon é celebrado do dia 13 a 15 do sétimo mês do ano, que é julho de acordo com o calendário solar. No entanto, desde que o sétimo mês do ano aproximadamente coincide com agosto, mais do que julho, de acordo com o antigamente usado calendário lunar, ele ainda é comemorado em meados de agosto em algumas regiões, enquanto é celebrado em meados de julho em outras. A semana do obon, em meados de agosto, é uma das três maiores épocas de férias, acompanhada de uma intensiva atividade de viagens nacionais e internacionais. Equivale ao feriado de finados do Brasil.





De acordo com depoimentos dos visitantes, a realização de eventos culturais, artísticos e religiosos no espaço do cemitério tem contribuído para o fortalecimento da sociabilidade entre eles, além de favorecer a amenização da angústia social que significa  isolar-se devido ao luto dos dias de hoje. Sobre este aspecto, observa-se ainda a relação instituída entre os enlutados e o ambiente do Morada da Paz, que foge à concepção lúgubre e sombria para dar lugar ao bem estar remetido pelos entrevistados como conseqüência de uma proximidade com a natureza e a tranqüilidade encontrada no local. A partir do suporte da imagem fotográfica, como registro destas alterações simbólicas que dizem respeito à relação com o estado de luto e com o ambiente cemiterial, pode-se ver revelada as diversas apropriações do espaço, em especial no dia de Obon.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Desaba um dos Cemitérios mais bonitos do Brasil


Após mais de 12 horas de chuva intensa, nesta madrugada de 06 de abril de 2010, o cemitério localizado atrás da Igreja Nossa Senhora de Nazareth, no Centro de Saquarema, conhecido por ser um dos únicos do mundo com vista para o mar, desabou. Era uma tragédia anunciada, já que nunca tinha sido feito um trabalho de contenção na encosta. A prefeitura decretou situação de emergência. Vários bairros estão alagados, barreiras caíram principalmente na serra, interditando a RJ 106, principal caminho de quem vem de Niterói e São Gonçalo para a Região dos Lagos. 


Foto: Renato Fidélis
http://oglobo.globo.com/participe/mat/2010/04/06/localizado-em-ponto-alto-do-centro-da-cidade-cemiterio-em-saquarema-desaba-leitor-mostra-916261073.asp

domingo, 4 de abril de 2010

O tumulo de Cristo - Documentário de James Cameron




O cineasta James Cameron acaba de produzir, o documentário "O sepulcro esquecido". O filme promete polémica, pois Cameron, corroborado pelas conclusões de investigações de um grupo de cientistas, teria anunciado, em conferência de imprensa, que o túmulo de 2 mil anos encontrado em Talpiot em 1980, nos subúrbios da Cidade Santa, poderá ter sido utilizado para guardar os restos mortais de Jesus e da sua família. Arqueólogos reclamaram ter encontrado dez caixões e três crânios. Em seis destes repositórios de ossadas da antiguidade constam inscrições traduzidas como Jesus, filho de José; Judá, filho de Jesus; Mariamnen (nome atribuído a Maria Madalena); Maria, a mãe; José; e Mateus. Nomes aparentemente comuns naquela época. O filme, que custou US$ 2 milhões (quase R$ 4,5 milhões), será exibido mundialmente pelo canal de TV Discovery.



Os realizadores do documentário retiraram amostras dos ossuários de "Jesus" e "Madalena" para análise de DNA no laboratório da Universidade de Lakehead, em Ontário, no Canadá. O exame determinou que os dois indivíduos não tinham relações sangüíneas, o que significa que não eram parentes sepultados na mesma tumba, como era comum na época. Desta forma, o diretor do filme, Simcha Jacobovici, sugere que "Jesus" e "Madalena" eram um casal que tinha um filho.
Os realizadores consultaram um professor de estatística e matemática da Universida de Toronto, também no Canadá, para calcular se a relação dos nomes de personagens bíblicos encontrados na tumba em Talpiot poderia ser mera coincidência. Andrey Feuerverger concluiu, de acordo com o Discovery Channel, que as chances eram na proporção de 600 para 1 de a tumba ter sido realmente da família de Jesus.


Ciente da repercussão do documentário, James Cameron afirmou que não havia nada maior do que este caso. "Fizemos nossa tarefa, agora é hora do debate começar".  O cientista que supervisionou as escavações em 1980, Amos Kloner, disse ao The Jerusalem Post que o nomes eram coincidência. "Jesus e a família eram uma família da Galiléia, sem laços com Jerusalém. O túmulo de Talpiot pertencia a uma família de classe média do primeiro século", garantiu.

 Acima o livro que trata da descoberta arqueológica.

quarta-feira, 31 de março de 2010

Padre bebum chega atrasado para funeral


O padre da Igreja de Saint-Jean, na pequena vila de Muret, no sul da França, chegou bêbado e atrasado para um funeral que realizaria, e, como se não bastasse, ainda deu uma porrada em um dos presentes no velório.O pároco, cuja embriaguez foi confirmada por um exame, foi detido pela polícia e agora responderá na Justiça pela agressão que cometeu. Segundo informações, por volta das 10h50 (5h50 de Brasília) de terça-feira (30),o padre, natural de Burkina Fasso e de 46 anos, chegou com atraso e visivelmente bêbado para o funeral. Segundo uma testemunha, o bebum cambaleava e mal conseguia falar.
- Insistiu em celebrar o velório, mas nós nos opusemos.
Como o religioso só pronunciava sons sem sentido, os funcionários da funerária contratada interromperam o sermão e pediram ao pároco que se desculpasse com os familiares e amigos da mulher cujo corpo estava sendo velado. O padre se recusou a atender ao pedido e reagiu violentamente, dando um soco em um amigo do filho da falecida.Pouco tempo depois, chegou a polícia, que, após comprovar que o sacerdote tinha bebido umas a mais, levou o padre pro xadrez.Em nota, o arcebispado se disse "consternado" com o ocorrido, pediu perdão à família e à comunidade de Muret, e garantiu que tomará todas as medidas necessárias para que o pároco "consiga se livrar de sua dependência em relação ao álcool".


http://noticias.r7.com/esquisitices/noticias/padre-bebum-chega-atrasado-para-funeral-20100331.html

sexta-feira, 26 de março de 2010

Cantor briga na Justiça para ter um cemitério em casa


Um cantor quer ter um cemitério no quintal de casa para guardar os restos mortais do pai e da mãe. O caso ocorre em Serra Talhada, no sertão de Pernambuco. Rui Grudi guardava em casa os crânios do pai e da mãe numa vitrine, que ele chama de "fiteira", construída especialmente para que os ossos ficassem expostos .
O músico, nascido em Minas Gerais, chegou a manter os crânios dentro de casa por dez anos até que a história chegou aos ouvidos da juíza de Serra Talhada, Eliane Carvalho. “Isso é um crime previsto no artigo 210 do Código Penal, que é violação de sepultura”, explicou a juíza.
Agora, Rui Grudi está seguindo os trâmites exigidos por lei para retornar com os restos mortais dos pais para o cemitério particular que ele pretende construir numa parte da chácara onde mora.

“ Registrando esse cemitério, eu vou trazer meu pai e minha mãe, que foi a coisa que eu mais amei na minha vida”, disse Rui Grudi.

http://oglobo.globo.com/blogs/naoencontrada/posts/2010/02/08/cantor-briga-na-justica-para-ter-um-cemiterio-em-casa-264654.asp

quarta-feira, 24 de março de 2010

Túmulo de Isabella Nardoni se torna local de romaria


Às vésperas de completar o segundo ano do aniversário de sua morte, e no momento em que o julgamento dos suspeitos pela sua morte acontece e movimenta a midia brasileira, o túmulo da menina Isabella Nardoni se transforma em local de peregrinação e desabafo. A sociedade se sente comovida e indignada diante da morte brutal de uma criança tão frágil, e tão jovem, que poderia ser nossa irmã, ou nossa filha. Esse tipo de sentimento não é fabricado pela midia, é inerente a todos nós. A busca pela sepultura da menina é uma maneira de se aproximar do problema e dizer: eu me sinto solidário.

O túmulo de Isabella Nardoni, que morreu em 29 de março de 2008, ao ser jogada do 6º andar de um prédio na Zona Norte de São Paulo, é um dos mais visitados do cemitério Parque dos Pinheiros, em São Paulo.

Conheça o caso http://g1.globo.com/Noticias/SaoPaulo/0,,MUL386739-5605,00-VEJA+A+CRONOLOGIA+DO+CASO+ISABELLA.html

domingo, 21 de março de 2010

Ayrton Senna

Fãs de Ayrton Senna foram neste domingo ao túmulo do tricampeão mundial da Fórmula 1, no Cemitério do Morumbi, em São Paulo. Se estivesse vivo, o piloto completaria 50 anos neste dia 21 de março de 2010. 

http://globoesporte.globo.com/Esportes/Noticias/Formula_1/0,,MUL1538642-15011,00-FOTO+FAS+PRESTAM+HOMENAGENS+NO+TUMULO+DE+AYRTON+SENNA+EM+SAO+PAULO.html

terça-feira, 16 de março de 2010

Desaparece o corpo de James Brown







De acordo com LaRhonda Pettit, filha do cantor e compositor norte-americano, James Brown, o corpo de seu pai foi roubado.
A lenda do Soul morreu no dia 25 e dezembro de 2006, e desde então estava sendo mantido na casa de outra filha, Deanna, na Carolina do Sul, nos Estados Unidos, enquanto um mausoléu, digno da grandeza do ídolo, estava sendo construído para abrigar o corpo. LaRhonda deu uma entrevista ao jornal “Daily Mirror” afirmando não ter idéia de para onde o corpo de seu pai possa ter sido levado. Disse ainda que teve negada a oportunidade de promover uma autópsia para determinar a verdadeira causa da morte de Brown. Insinuou que talvez Deanna tenha desaparecido com o corpo para que a verdadeira causa da morte não seja descoberta. A filha do astro está convencida de que a morte de seu pai não está bem esclarecida, e a única maneira de desfazer o mistério seria exumando o corpo.
A confusão pode estar relacionada com a briga judicial em torno da herança do cantor. LaRhonda Pettit não foi nomeada no testamento deixado por James Brown.



Jornal O Tempo, Lupa, 13 de março, p. 12

sábado, 13 de março de 2010

Regras para se viver no além

Arqueológos franceses descobriram no Egito inscrições que ensinam as múmias como sobreviver no outro mundo. Os egípcios de 4000 anos atrás não tinham dúvidas sobre a vida após a morte, e deixaram para a rainha Behenu, inscrito em pedra, uma espécie de manual de sobrevivência após a morte.
Os hieroglifos recomendavam, entre outras coisas, qual a dieta ideal, basicamente pão e frutas, para a rainha não passar fome, e traziam também instruções sobre como subir às estrelas do céu do norte, onde os reis poderiam chegar voando, subindo uma rampa, ou mesmo uma escada. Os arqueólogos encontraram também fragmentos de textos religiosos que estão entre os mais antigos do mundo.


Jornal O Tempo, 13 de março de 2010. Interessa. p.21

sexta-feira, 5 de março de 2010

Jizo, o guardião das almas das crianças na cultura japonesa



Eles estão espalhados por todos os lados. Nas ruas das cidades japonesas, no interior, em cemitérios e também em templos budistas, é comum se deparar com uma estatuazinha simpática, na forma de um menino sem cabelo. O Jizo não serve apenas como simples decoração. Ele é considerado o guardião das crianças. Nos cemitérios aparecem enfeitadas com lenços vermelhos, gorros ou roupas infantis, em sinal de agradecimento pela proteção cedida a todas as crianças.
As estátuas do Jizo, uma divindidade que protege a alma das crianças, são parecidas umas com as outras e variam apenas em tamanho e trajes
Ainda hoje, as pessoas reverenciam a divindade budista que protege os bebês que viveram por pouco tempo, amenizando o sofrimento das almas infantis. Seu culto não é uma tradição oficial, mas sim uma resposta à necessidade humana de amenizar o sofrimento das mulheres que sofrem aborto.

quarta-feira, 3 de março de 2010

Danos produzidos aos cemitérios pelo terremoto no Chile


Os primeiros informes relatam que embora tenha havido alguma destruição, a maior parte do acervo artistico e arquitetônico dos principais cemitérios resistiu ao abalo. Os estragos nos cemitérios foram considerados menores do que os observados no abalo de 1985.
Já foram iniciadas medidas para coibir furtos e vandalismo,  e evitar a remoção de escombros.
E espera-se privilegiar a restauração ao invés das demolições. Membros do projeto "La Ciudad de los muertos" já estão trabalhando na avaliação dos danos e recuperação.




Fonte: http://www.laciudaddelosmuertos.org/

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Arqueólogos encontram antigos poços funerários no norte do Amapá

Sítio tem cerca de mil anos, diz pesquisador do Iepa.
No local, foram encontradas peças de cerâmica com formas humanas.



Uma equipe de arqueólogos descobriu dois poços funerários com vasos de cerâmica num sítio em Calçoene, no norte do Amapá. O local já era conhecido desde 2006 por causa de círculos de pedra que foram encontrados sobre o solo. Agora, no entanto, o grupo liderado por João Saldanha e Mariana Cabral, do Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Amapá (Iepa) explorou o que havia sob as grandes placas rochosas depositadas no local.
Saldanha explica que os poços têm cerca de mil anos e que os vasos encontrados são surpreendentes porque têm formas humanas, como as cerâmicas encontradas pelo célebre pesquisador Emílio Goeldi no século XIX na região do Cunani. (foto acima)
O povo que cavou os poços tinha por hábito descarnar e separar os ossos de seus mortos, colocando-os em grupos separados nas urnas funerárias acomodadas em câmaras laterais ao buraco principal no solo. Os círculos de grandes pedras sobre o solo caracterizam que o local tinha função religiosa.
De acordo com Saldanha, há atualmente na região do Oiapoque índios que têm modo semelhante de sepultamento, mas não está claro se seriam descendentes do povo que viveu em Calçoene.
http://www.globoamazonia.com/Amazonia/0,,MUL1508952-16052,00-ARQUEOLOGOS+ENCONTRAM+ANTIGOS+POCOS+FUNERARIOS+NO+NORTE+DO+AMAPA.html